Sinto-me um trapo, deitado mo chão, amarrotado... meu coração um farrapo... contorcido, esquecido no peito, ancorado...
Minha alma quer gritar bem alto rugidos de raiva e de dor... tenta em vão ser ouvida neste imenso mar sem cor... e saem fracos murmúrios... leves... sussurrados, suprimidos, estilhaçados... fracos pedaços de alma soltos a voar no brilho de olhos cansados... perdidos... ignorados...
Pedaços de alma voam... fracos... sem brilho... até que caem nas tábuas podres desta vida, embatem no chão com toda a força, num último esforço, em vão, de se fazer ouvir... quebram-se em mil pedaços, no chão da vida os estilhaços da minha alma a ruir... e vão caindo... devagar... devagarinho... como bate o coração... sem esperanças... sem forças... lentamente se desgasta... devagar... devagarinho... deixo-me cair no chão... amargos suspiros frios... estilhaços que a vida arrasta...
Carlos Vieira
Olá Inês!
ResponderEliminarBem estava a pesquisar alguns blogs, e encontrei o seu. O seu blog cativa imenso, tem um enorme jeito para escrever.Não só adorei os textos, como adorei também as músicas que estão ao lado, pois agrada ainda mais a leitura. Gostava de saber há quanto tempo escreve? Pois acho que já fiquei sua fã!! Gostei muito dos seus textos, continue a escrever que eu vou adorar ler!!
Beijinhos querida
Olá,
ResponderEliminarAgradeço muito os elogios, muito obrigada mesmo!
Eu escrevo desde... bem... eu tenho 15 anos e escrevo desde que me lembro de aprender a escrever... evoluí bastante, claro e espero continuar a evoluir :) muito obrigada mais uma vez. Espero continuar na sua companhia.
Um beijo
Olá Inês!
ResponderEliminarNão percebi que tinhas apenas 15 anos, desculpa. Obrigado pela tua resposta :)
Beijinhos querida
Não tens de pedir desculpa, já que não está "estampado" em lado nenhum, é normal que não saibas :)
ResponderEliminarÉ óptimo saber que te tenho de volta por estas andanças! Volta sempre que queiras.
Um beijo doce.